quinta-feira, 25 de março de 2010

Rala que é sucesso.

Rala,rala,rala o parreco,rala,rala,rala que é sucesso!!!
Como assim?Tipo,depois de ralar o "parreco" a pessoa faz sucesso?Porque?
Onde ralar?Nas calçadas,na praça,no mato,na porta de um estabelecimento onde tenha muita gente pra ver o sucesso do parreco.Onde?
O pagode Baiano está em alta,não sei se é por causa do seu ritmo envolvente ou por causa das suas letras poéticas,mas sei que está em alta.Esse tipo de coisa me faz refletir bastante sobre cultura,nós temos até músicas dedicadas as crianças(as crianças adoram diga-se de passagem)."Chapeuzinho aonde você vai diz ai menina que eu vou atrás"...Vou te comer,vou te comer,vou te comer."(Assustador)
Eu particulamente aprendi muito mais sobre o lobo mau,muito mais do que na historinha verdadeira,tipo:O lobo é um cara muito curioso,solitário,não tem nada pra fazer,"entrão","queixão"...E o pior, ele parece ser muito mais guloso do que na historinha,afinal de contas ele repete umas 100 vezes que vai "comer" a chapeuzinho,que fome hein!

Gostaria de salientar que deve ser respeitado todos os estilos musicais, afinal de contas vivemos em um país "livre",existem algumas bandas de pagode baiano que conscientizam muito a população(não irei cita-las mas existem).
Ah!só pra lembrar...Eu curto pagode!

Edimilton Santos

7 comentários:

Cleriton Pandini disse...

Você é ridículo, vei. HSuaHSuahsuash. Mas faz sentido.

Aderlon disse...

Pois é meu caro Juninho,eu as vezes fico imaginando tamanha criatividade desses musicos q conseguem fazer uma musica com três palavras sendo uma delas obrigatoriamente "rala", "esfrega" ou "abaixa" aUShUAHSuAHsuHA

Alane Reis disse...

Uma crítica ao pagode vindo do Juninho chocolate, QUEM DIRIA? rsrsrs... Brincadeiras a parte, seu texto tah massa.

Toni Caldas disse...

Sinceramente não vejo no fato de vivermos em um país livre motivo para valorizar esse pagode - e com 'p' menúsculo - que não tem nada a acrescentar musicalmente e/ou intelectualmente.

Criticar a música feita hoje ou ontem é necessário tanto quanto - e as vezes mais ainda - respeitar os estilos mais variados.

A crítica nos firma e faz com que o que há de realmente salutar no campo da música seja exaltado.

No entanto, vejamos lá o que é crítica e o que é crítica. Muita coisa é dita e prol de uma determinada classe que cria com algumas gravadoras uma simbiose - a concepção do 'jabá'- que nos impede de tomar conhecimento de muita coisa boa, principalmente na música nacional.

Enfim, é isso...

Edimilton Santos disse...

vlw ai galera...
pô, num é uma questão de valorizar, e sim de ter consciência de que tem gente que gosta e essas pessoas na minha opinião devem ser respeitadas.(eu sou suspeito pra falar sobre isso)
a várias coisas que entram nessa questão,cultura,informação,acesso a outros tipos de conteúdo,etc...
ótimo comentário Toni. =D

Renata Reis * disse...

Aí Juninho , interesante seu texto
concordo (um pouco) com ele .
O grande problema das pessoas que depreciam o pagode, é julgar aqueles que gostam do estilo classificando-os como sem cultura , sem gosto , bla bla bla ...
Hoje se pararmos para analisar, esse ritmo toca da periferia aos apartamentos luxuosos . De um pólo a outro da cidade .
Segundo : Não é porque uma determinada classe curte o "pagodão" que ela não pode também ouvir mpb , pop , forró etc e etc ... Vamos abrir a cabeça pessoal .. Temos tempo pra conhecer vários estilos , vários lugares e vários gostos ...
Mas em primeiro lugar vamos praticar a TOLERÂNCIA não acham ?
Beijo Juninho , Gostei do teu blog e te linkei no meu !

Edimilton Santos disse...

Renata,concordo plenamente com vc,eu por exemplo não só curto pagode como já cantei em bandas de pagode,nem por isso deixei de ter acesso a outros ritmos,sou bem eclético,acredito que a crítica foi merecida,pois de uns tempos pra cá eles (cantores de pagode)estão esquecendo um pouco de questões sociais,podem fazer a baixaria,mas tbm podem fzr a conscientização da população sabe...mas se a massa se diverte..enfim..